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Como a Telefônica transformou sua infraestrutura com serviços de nuvem

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A crescente demanda por modernização digital tem impulsionado empresas ao redor do mundo a migrarem suas operações para ambientes em nuvem. No Brasil, a Telefônica demonstrou como essa jornada, embora complexa, pode gerar ganhos estratégicos.

Ao transformar suas operações e a infraestrutura do Terra com a tecnologia em nuvem, a companhia colheu resultados significativos em escalabilidade e redução de custos, por meio de um projeto pautado em planejamento detalhado e execução técnica rigorosa.

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Como foi realizada a transformação da infraestrutura

A migração da infraestrutura envolveu a transferência de mais de 1,1 petabytes de dados, abrigados em cerca de 800 máquinas físicas e virtuais. A plataforma escolhida para sustentar esse processo foi o Microsoft Azure, adotado de forma estratégica desde 2021 como parte do plano de digitalização.

Esse formato viabilizou o uso de uma ampla gama de ferramentas, desde soluções de armazenamento até serviços de computação em nuvem de última geração, atendendo plenamente à necessidade de escalabilidade e elasticidade de serviços.

A decisão de utilizar infraestrutura como código e containers foi outro avanço que impulsionou a modernização. Essa abordagem permitiu maior automação na implantação de aplicações e flexibilidade para adaptação em diferentes cenários operacionais.

O processo envolveu profissionais com experiência em ambientes legados que precisaram se adaptar rapidamente às tecnologias nativas de nuvem — algo que exigiu treinamento, ajustes constantes e esforço colaborativo entre diversas equipes.

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Técnicas e desafios enfrentados na migração

Embora o ganho estratégico seja evidente, o caminho percorrido pela Telefônica incluiu desafios comuns a grandes projetos. A complexidade do volume de dados exigiu soluções específicas para garantir alta disponibilidade e integridade das informações durante a migração.

Outro desafio relevante foi a curva de aprendizado. Equipes tradicionalmente acostumadas às arquiteturas tradicionais precisaram dominar rapidamente ferramentas e padrões do ambiente em nuvem, como automações por meio de pipelines, uso de APIs e configurações baseadas em infraestrutura como código (IaC).

Por sua vez, o uso de containers e recursos de escalabilidade do Azure ajudaram na modelagem eficiente do sistema. Isso permitiu que os serviços fossem reconfigurados de forma modular, facilitando testes, monitoramento e gestão do ciclo de vida das aplicações.

Além disso, foi aplicada uma estratégia robusta de avaliação de riscos, com validações recorrentes e cronogramas flexíveis, o que evitou interrupções severas e garantiu maior confiabilidade ao processo.

Principais erros que empresas devem evitar

Ao iniciar uma jornada de transformação para ambientes em nuvem, muitas organizações caem em armadilhas recorrentes. A Telefônica optou por evitá-los com decisões baseadas em análise técnica profunda e alinhamento estratégico. Veja alguns dos equívocos mais comuns:

  • Assesment superficial da infraestrutura: migrar sem mapear todos os recursos existentes pode gerar custos altos imprevistos e perda de desempenho.
  • Falta de estratégia de migração personalizada: iniciar a transição sem modelar a movimentação de cargas conforme suas características resulta em ineficiência.
  • Uso indiscriminado de lift and shift: apenas migrar os sistemas sem ajustes pode comprometer os ganhos da nuvem. A prática deve ser usada com propósito e combinada a métodos de modernização.
  • Subestimar a capacitação técnica da equipe: entender profundamente as soluções de nuvem é essencial para extrair potencial de ferramentas como automação, segurança e elasticidade.

A Telefônica se antecipou a essas falhas ao capacitar suas equipes, aplicar análises contínuas e escolher métodos progressivos de migração, avaliando benefícios e riscos a cada fase.

Resultados e ganhos obtidos

Com a transição para o Azure, a Telefônica e o Terra conquistaram avanços importantes. O gerenciamento da infraestrutura tornou-se mais ágil e menos burocrático, com processos automatizados, escalabilidade dinâmica e monitoramento mais preciso.

Dentre os impactos positivos mais evidentes, destacam-se:

  • Redução da complexidade operacionale melhoria na governança da infraestrutura;
  • Agilidade para escalar demandassob medida com base em uso real e sazonalidades;
  • Modernização das aplicações legadas, com ganho de desempenho e alta disponibilidade;
  • Fortalecimento da segurança de dados, evidenciado por melhores práticas de autenticação, criptografia e controle de acesso;
  • Base tecnológica preparada para inovações futuras, com suporte a novos modelos de negócios digitais.

A experiência também reforça que o investimento em planejamento detalhado e capacitação técnica é determinante para o êxito. A transição para nuvem, embora desafiadora, quando bem conduzida, pode se tornar uma vantagem competitiva de longo prazo.

Ademais, a Telefônica transformou sua relação com a tecnologia, ganhando não apenas eficiência, mas também a capacidade de inovar com agilidade em um mercado cada vez mais digitalizado.

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