Profissionais com diploma são os mais impactados pela IA, segundo estudo

Durante muito tempo, o avanço da tecnologia representava uma ameaça para funções mecânicas e operacionais. No entanto, especialistas agora apontam que o verdadeiro impacto da inteligência artificial recairá sobre os trabalhadores mais instruídos.

Profissionais graduados em áreas como finanças, tecnologia e marketing, tradicionalmente considerados seguros, estão entre os mais suscetíveis à automação e à transformação de suas atividades.

Diploma não é mais escudo contra a disrupção

Um levantamento do Burning Glass Institute em parceria com a SHRM (Sociedade para Gestão de Recursos Humanos) indica que empregos com altos salários e exigência de curso superior serão os mais atingidos pela inteligência artificial. A constatação desafia a crença comum de que trabalhadores com formação básica estariam mais expostos à substituição por máquinas.

Segundo Matt Sigelman, CEO do instituto, os chamados empregos de colarinho branco passam por uma profunda reformulação. Funções antes protegidas pela complexidade cognitiva agora enfrentam concorrência de ferramentas de automação capazes de lidar com grandes volumes de dados, gerar relatórios e tomar decisões preditivas com base em algoritmos.

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Mudanças na estrutura do mercado de trabalho

Embora a automação impulsionada pela IA não deva acabar com os postos de trabalho existentes, a tendência é alterar radicalmente a forma como o trabalho é organizado. Isso inclui uma mudança nos critérios com que empresas contratam, dando menos peso a títulos tradicionais e mais atenção a habilidades atualizadas e experiências práticas com tecnologia.

Especialistas entrevistados pelo The New York Times destacam que áreas como finanças corporativas, consultoria, análise de dados, engenharia de software e jornalismo já sentem os efeitos dessas transformações. O conteúdo gerado por inteligência artificial, por exemplo, consegue desempenhar tarefas antes reservadas a redatores e analistas.

Empregos que exigem pensamento crítico, criatividade e domínio de ferramentas digitais estão passando por redirecionamento no mercado.

A urgência da capacitação em IA

Para enfrentar esse cenário, a resposta mais eficaz está na educação continuada. Empresas e governos são cobrados a investir em programas de capacitação tecnológica ampla e acessível. A meta é preparar trabalhadores para acompanhar as exigências de um mercado em rápida evolução.

Johnny Taylor Jr., executivo da SHRM, alerta que, sem treinamento adequado, até os profissionais altamente qualificados poderão enfrentar obsolescência. Cursos que abordam inteligência artificial, machine learning, automação e transformação digital têm ganhado espaço em currículos profissionais modernos.

A adaptação passa por aprender a manusear as ferramentas de IA, integrá-las aos processos de trabalho e, sobretudo, compreender como atuar estrategicamente em um ambiente dominado por dados e algoritmos.

Um caminho acessível para se destacar

Para aqueles que desejam iniciar essa jornada de adaptação, já existem opções introdutórias com custo acessível. Um exemplo é o Pré-MBA em Inteligência Artificial para Negócios, promovido pela EXAME. O workshop, com valor simbólico, oferece uma carga horária de três horas, distribuída em quatro encontros virtuais e certificado de conclusão.

O conteúdo cobre desde o cenário atual do uso da IA até estudos de caso de empresas que já implementaram sistemas automatizados com sucesso. Ao final do curso, profissionais terão uma base sólida para seguir aprofundando seus conhecimentos ou mesmo redirecionar suas carreiras para áreas mais valorizadas pela transformação digital.

Entre os principais tópicos trabalhados no treinamento:

  • Visão geral sobre a aplicação da IA no mercado;
  • Ferramentas e conceitos fundamentais;
  • Modelos de negócios que utilizam inteligência artificial;
  • Estratégias para planejar uma nova trajetória profissional;
  • Oportunidades reais disponíveis no mercado brasileiro.

A oferta de treinamentos como esse mostra que a chave está na proatividade. Quanto mais cedo o profissional buscar se alinhar com essa nova realidade, maior será sua vantagem competitiva em um cenário corporativo cada vez mais moldado pela inteligência artificial.

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